Minhas poesias são gotas de minha alma, que distribuo aos poucos e são eternas!

Minhas poesias são gotas de minha alma, que distribuo aos poucos e são eternas!
Minhas poesias são gotas de mim.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013





Eu choro bem baixinho para ninguém me escutar



Dores;
Dores na alma.
Ainda não sei a explicação para a partilha
A partida.

Ainda choro bem baixinho;
Ainda choro sozinho

Emociono-me às vezes...
Perguntando-me se quando choro você pode escutar as gotinhas de lágrimas caindo.
Mas se quer lembrastes-vos de mim.
Às vezes tantas coisas me emocionam ainda...

E no meu quarto sozinho ficam caindo às gotinhas...

E tudo fica mudo;
E tudo fica escuro;
E tudo só faz passar na mente o que eu já vivi.
Eu choro sozinho e ninguém vê que caem lágrimas.

Um dia, uma semana, um mês e uma vida.
E nem sei por mais o que, posso chorar.
Se os meus dias estão se resumindo a ti.
A ti.

Choro bem baixinho e ninguém me vê.


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013



O QUE ME SUFOCA

Cansei!
Tem horas que não preciso dizer palavras. Pois as ações são tão inevitáveis.
Você me fez eu te querer e não te querer. E ao me ignorar só me fez te querer um pouco a menos do que ontem.
Sai e se distraia longe de mim. É assim...
Viva como se eu não existisse e nem passado no seu caminho estreito. As palavras doem e o que mais me martiriza é o seu calar, o ato de ignorar minha presença.
Não irei te procurar, enquanto seu peito ainda existir rabiscos de rancor.
Não sou de mentir em vão. Sou de mentir por aquilo que tento não revelar: A minha dor.
Ninguém vai entender meu sofrimento. Então se vá! Já que desperdiçastes a chance que eu lhe dei no meu último instante de carinho que eu tive por vós.
As pessoas passam e se vão. Numa velocidade tamanha, que eu acho que viverei sozinha para sempre!
Vejo tantos casais felizes por ai e se amando eternamente...
Só o que faço é querer um assim, um amor assim. O que vejo: tristeza! E os cruéis sempre ganham.
Para que chorar e se lamentar? Você diz.
Para dizer ao mundo o que eu vivi e vivo até hoje pelo destino que recebi.
Não espero e nem aguardo nada. Vou recebendo o que a vida me dá. Seja com desafios ou não. E vivendo e me entendendo sozinha vou...
É só isso que me sufocava!

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013



CINZA

O que eu queria?
Não sei?
Apenas calma, força e fôlego.
Cinza.

O que eu vi?
Talvez!
Um belo dia cinza.
Em cinzas.

E o que me pertences?
O nada e o breu.
E não senti.
Nem me permiti.

E janela?
A minha fechada.
Parda e silenciosa janela cinza.

E onde tu te escondes?
Na ponte!
A do sonho.
Escondo.

Entre a parede e a cinza.
Entre a gota de saúde e o pranto.
Cinzas.
Cinza na escuridão.
Alma perdida;
Escura e cinza.

Cinza,
Cinzas.