Minhas poesias são gotas de minha alma, que distribuo aos poucos e são eternas!

Minhas poesias são gotas de minha alma, que distribuo aos poucos e são eternas!
Minhas poesias são gotas de mim.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011


 

Quando chega o momento de dizer adeus é assim... Eu choro, as lagrimas não param. Mas prefiro desistir a continuar me machucando, me ferindo! 
O adeus é sempre uma boa maneira de dizermos que o amanhã será melhor. Sei que vai ser eu buscarei isso, olharei para o passado com desprezo, fingirei que ele nunca aconteceu! Não sou vingativa, só justa com o justo. Porque existem momentos, que tenho que me desligar de alguém. E esse alguém não merece nada, somente a solidão, a que me presenteou nesses dias. 
Eu tento ao máximo entender se fui eu que errei; todos temos uma parcela de culpa pelo fracasso.
Não posso me responsabilizar pela derrota, não vou tomar mais partido de nada, só esperar o tempo, ele me dirá! A realidade que isso já não importa mais, pois vou olhar um horizonte mais formoso, mais intenso, com mais energia e maturidade.
Eu sou assim! Se tentarem me decifrar, não conseguirão, se tentam me entender e acham que vão e conseguirão dominar meus pensamentos, até mesmo minha escrita, enganam-se, tolos e inocentes! Não é fácil assim.
No entanto, não descubro nada em mim mesma. Apenas o que faço é jogar a isca para que assim o imenso tubarão se afunde em suas tolices.
Falo o que penso, faço quando quero as coisas, sempre foi assim. Um amor não me muda, apenas só me faz feliz quando eu me deixo, me permito; 
Se quero, se corro e busco, é porque deixei o amor vir até a mim. Porém sei  a hora de dizer chega!
Então eu direi!
E  dizer o tão esperado até nunca mais, pode me por para baixo momentaneamente, mas não me assusta e me fortalece. 
Resumo breve: eu corro, mas quando não quero esqueço fácil!
Fazer o que, não é mesmo?  
Fez as escolhas por mim, apenas estou dizendo sim a elas agora nesse momento do adeus!
Como não soube responder-me, disse por vós!
ADEUS!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011


Nada

Quando mergulho na sua imagem,
vejo,
sinto
e posso tocar sua pele com meu pensamento.

Sinto sua suave pele
e me desmancho, 
só de pensar nela.
Pena!

Estou cheia de tristeza por dentro do peito.
Porque vejo que acabaram as oportunidades
se foram,
se esgotaram
e se extinguiram por sua vontade.
O tempo já acabou.
O que me tocava acabou.
A que sentia acabada está.
Não é o mesmo 
e eu também não sou.

Diz-me: corro por você,
te sufocando estou,
mas será que não percebe?
É tão forte.

Sua foto,
guardo aqui dentro do olhar.
Com ela,
tento sentir sua boca carnuda de novo.
E só lembrar.
Só isso apenas.
Pois as lembranças são a única coisa que eu tenho de você, 
o que é seu!

O fim chegou.
Acabou para mim 
e em você acabou primeiro.

Sem despedidas...
Sem expectativas...
Já não tem mais volta
Nada.
Nada mais.