Minhas poesias são gotas de minha alma, que distribuo aos poucos e são eternas!

Minhas poesias são gotas de minha alma, que distribuo aos poucos e são eternas!
Minhas poesias são gotas de mim.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012



A cera

O sofrimento me moldou.
Moldou meu ser.
Mudo e transformou a cor que eu tinha.
Moldou.

Vejo a vida com outros pensamentos...
Vejo a vida se passando em minha cera fria e perfumada.
Mudou e moldou.
Pensamentos de cera.

A cera velha se desfez, para que assim nascesse outro de mim.
Moldou a cera imperfeita e suja pelo descaso teu.
Moldou a cera pelo amargo e a dor da solidão.
A cera que era escura, agora resplandece chamas...
Chamas em mim...
Em mim.

Os dias enfadonhos moldados pelo o tempo.
Tempo de cera nova.
Viva e cera que se foi.

Calor intenso do fogo do tempo.
Aquela cera se limpou e renovou o que de mau havia nela.
Cera fria e limpa.
Cera fria...
Tempo!

Cera que se ergue e que se limpa.
Cera endurece, pelos feitos humanos.
A cera que havia e que se foi...
A cera.


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