Minhas poesias são gotas de minha alma, que distribuo aos poucos e são eternas!

Minhas poesias são gotas de minha alma, que distribuo aos poucos e são eternas!
Minhas poesias são gotas de mim.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012



Do outro lado da ponte




Te encontrei do outro lado de uma ponte...
Onde eu ouvia sua voz claramente.
Ouvia sua voz tão nitidamente em uma ponte.

Encontrei você no meu sonho, em uma ponte.
Em um lugar calmo e límpido.
Encontrei em meus sonhos reais a sua voz.
Em uma ponte.

Lembrei-me de tudo e senti que estava comigo.
Estava comigo naquela manhã.
Estava comigo o homem, que tanto penso.
Estava comigo.

Era real...
E eu satisfeita...
Era tão real sua voz na ponte.
Real...

Eu queria morrer como estou.
Pois meus sentimentos se mantêm intactos, mesmo com o tempo.
Eu queria morrer jovem e lembrar-se do que vivi.
Vivi no sonho com você.
E nem mesmo o tempo, me fez apagar como estou.

Te encontrei do outro lado de uma ponte;
Onde o lugar era verde e corria uma cachoeira.
Te encontrei do outro lado da vida.
Pois a ponte que nos separa,
 só mesmo o tempo e o infinito divino.
Ponte.

Sonhei...
Pois te encontrei no meu sonho do outro lado de uma ponte.
Onde nossos trajes eram lúcidos.
Sonhei,
sonhei com vós dizendo numa ponte.
Que me amava além do tempo.
Apenas, sonhei...

Nem que se vão às horas, e os dias e anos...
Posso te encontrar nos meus sonhos...
Sonhos numa ponte...
Ainda posso te ver...

Era real.
Só deveria ser um aviso.
Só deveria ser um aviso.
Um aviso de que em breve nos encontraremos longe daqui.
Longe desse tempo de escuridão em mim.
Longe de tudo o que é real.

Te vi,
te vi numa ponte.
Numa ponte da vida.
Num lugar calmo.
E eu tentei lembrar sua voz.
E te encontrei de um lado da ponte.
Em um outro lado da ponte.

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