Minhas poesias são gotas de minha alma, que distribuo aos poucos e são eternas!

Minhas poesias são gotas de minha alma, que distribuo aos poucos e são eternas!
Minhas poesias são gotas de mim.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011


Pobre peito


Como eu queria me fechar
Queria sentir algo mais duro aqui dentro
Queria não respirar
Respirar amor
Respirar bondade

Pobre peito que se apega a ilusões
Pobre coração que se despedaça facilmente

Tenho fechá-lo que por dentro, mas ele é combatido pela ilusão
Tenho que deixar minhas ilusões

Minha alma agora dói
A cada ilusão ele sangra
Ele dói
Não apenas dói
Sinto o amargo gosto da solidão


Sei que ao abrir meu coração,
ELE vai sangrar
Vai penar,  
e eu vou padecer
Porque sou ser humano,
mais humano de carne;
sou coração puro.
Respiro choro e sangro.

O que dói e perceber
Perceber e me perder em sentimentos tristes

Então...
O meu sentir agora só é dor
Dor e solidão
Por causa das minhas ilusões
Ilusões do peito meu.

Eu queria não respirar e nem transparecer o que sou
Nem respirar
Nem ser eu
Ser translúcido
Opaco, frágil e com peito cheio de ilusões.

Sem amor
Sem o amor
É que o pobre peito sente, sente agora.
Sente.

                                                                                     Núbia Xavier

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